Localizada em
Teotônio Vilela, a usina foi fundada em 1973 por Geraldo Gomes de Barros e
Teotônio Brandão Vilela. É considerada um exemplo de empresa moderna e uma das mais
produtivas do Estado.
Área de Atuação
A área de atuação do estudo constitui o setor sucroalcooleiro no estado
de Alagoas, sabe-se que o estado é beneficiado com 24 instalações industriais
deste seguimento.
Identificação
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Razão Social:
Usinas Reunidas Seresta S/A;
·
Nome Fantasia:
Usina Seresta;
·
Endereço:
Fazenda São Mateus S/N;
·
Responsável:
Marcelo Pimentel
·
Função:
Gerente Geral.
Localização da Empresa
A referida está localizada no município de Teotônio Vilela, região
central de Alagoas,com limitação norte com os municípios de Junqueiro e Campo
Alegre, sul com o municípiode Coruripe, leste com São Miguel dos Campos, oeste
com Junqueiro e São Sebastião. A áreamunicipal ocupa 297,89 km2 (1,07% de AL),
inserida na meso-região do leste alagoano e namicro-região de São Miguel dos
Campos.
A Usina Seresta S/A, foi fundada no início da década de 70, em
conseqüência da criseda Usina Boa Sorte no município de Viçosa e da Usina Santa
Amália no município deJoaquim Gomes, no estado de Alagoas.Alguns empresários
passaram a visitar o povoado de Junqueiro, na época, e estudar aspossibilidades
de implantação de uma única usina. Que seria o somatório dos esforços
dosempresários, que fechariam suas usinas e viabilizaria a construção da nova
instalação industrial, que permanece até os dias de hoje, no atual município de
Teotônio Vilela, regiãocentral de Alagoas. A empresa é auto-suficiente em
energia elétrica e sabe-se que isso éindispensável para uma instalação
industrial desenvolvida, e que pretende divulgar seumétodo de gerenciar por
atuar com suas funções de maneira responsável.
Informações Adicionais
O quadro fixo de colaboradores da empresa é em torno de 1.050, sendo 500
na áreaindustrial e 550 na área rural. Durante a safra este número passa para
aproximadamente 2.500com a contratação de cortadores de cana, auxiliares dos
processos de mecanização,laboratoristas e ajudantes em geral. URS (2008).
Possui um total de 11.871,89 hectares de terras cobertas com
cana-de-açúcar, sendo5.978,44 hectares próprios e 8.893,45 hectares arrendados.
URS (2008).De posse de uma capacidade instalada para moer 1.400.000 toneladas
de cana ano,entre setembro a março. Apesar de ousada, a empresa está investindo
para atingir esta metaaté a safra 2011/2012. O desafio é grande, por se tratar
de uma região tendendo para o agreste,de solos arenosos e com baixa
produtividade. URS (2008)
A empresa possui uma capacidade Instalada para moer 1.400.000 toneladas
de cana ano, entre setembro a março. Apesar de ousada, estamos investindo para
atingir esta meta até a safra 2011/2012. O desafio é grande, pois estamos em
uma região tendendo para o agreste, de solos arenosos e com baixa
produtividade.
Este quadro vem sendo modificado com investimentos em projetos de
irrigação e armazenamento de água. Na última safra, atingimos uma moagem de
1.108.000 toneladas, representando uma operacionalidade de 80 %.
Implantamos na safra 2007/2008, 1500 Há de irrigação por gotejamento que
representara um acréscimo de em torno de 80.000 toneladas de cana a partir da
safra 2008/2009.
As Usinas Reunidas Seresta S/A, conta com um quadro fixo de
colaboradores em torno de 1.050, sendo 500 na área urbana e 550 na área rural.
Durante a safra este numero passa para aproximadamente 2.500 com a contratação
de cortadores de cana, auxiliares dos processos de mecanização, laboratoristas
e ajudantes em geral.
A empresa é auto-suficiente em energia elétrica e vem investindo neste
setor para suprir as necessidades dos projetos de irrigação e exportação se for
o caso. A automação industrial é uma das metas que vem avançando dentro do
possível e da disponibilidade de recursos.
A Usina Seresta, desde a sua fusão em 1972, vem lutando para se
estabelecer economicamente na região sul do estado de Alagoas, que tem como
principal característica os tabuleiros, planos e propícios para a mecanização
agrícola.
Esta situação topográfica, por certo definiu a instalação em
Teotônio Vilela da nova empresa originária das usinas Boa Sorte (Viçosa) e
Santa Amália (Joaquim Gomes).
Apesar do favorecimento topográfico a empresa não conseguiu até o
presente momento, implantar a tecnologia disponível tendo em vista o surgimento
de outras prioridades dos seus 30 anos de existência. Se por um lado à
topografia favorece, por outro o clima e os solos fracos, são os principais
adversários.
A baixa produtividade e a dependência completa das chuvas fizeram
com que a Seresta desde 1985 iniciasse um grande projeto para o aproveitamento
de águas residuais, rios riachos da região, visando, sobretudo, manter a brotação
da cana-de-açúcar após a colheita, O projeto inicialmente tinha como principal
objetivo salvar as socarias em períodos críticos, principalmente nos meses de
dezembro e Janeiro.
Atualmente, apesar das dificuldades normais no setor para novos
investimentos, contamos com aproximadamente 11.000 Ha possíveis de receber pelo
menos uma irrigação. Esta área representa 95% da área total com cana,
possibilitando um trabalho ordenado de colheita, evitando grandes perdas e
enfrentando com sucesso períodos mais longos de estiagem.
Os principais avanços tecnológicos na lavoura e na fábrica vêm
sendo acompanhados de perto e os investimentos possíveis foram efetuados,
conforme demonstramos a seguir:
a) Campo:
- Atualização da frota
de veículos de supervisão, controle e tratores;
Mudança no sistema de transporte de cana, saindo do tradicional
“Romeu-Julieta” para o Rodo-Trem. Trabalhávamos com 22 veículos transportando
cana, hoje, com melhor desempenho, trabalhamos com apenas 8 unidades;
- Saímos de 03 conjuntos
moto-bomba em 1985, que eram utilizados apenas na vinhaça, para 57 conjuntos
nesta safra. Destes 16 unidades foram importadas e a irrigação é feita por meio
de barras em lugar dos aspersores.
As barras trabalham com pressão baixa, permitindo um melhor
aproveitamento da água.
Estamos implantando um
campo piloto para irrigação da cana-de-açúcar por gotejamento. Esta tecnologia,
muito utilizada em fruticultura e oleicultura, vem tomando espaço na
cana-de-açúcar em campos comerciais já consagrados na Venezuela e na Austrália.
A grande vantagem, além do aproveitamento integral da água é a colocação do
fertilizante via úmida, é a de evitar perdas por aplicação e votalização com o
parcelamento ou aplicação contínua.
b) Fábrica:
Os investimentos neste setor foram feitos ao longo de 5 anos
consecutivos e neste período eliminamos 3 caldeiras e modernizamos as outras 3.
As caldeiras reformadas e automatizadas encontram-se dentro do mais moderno
padrão, hoje em funcionamento no setor açucareiro no Brasil e no exterior.
Com a modernização das
caldeiras nos voltamos para investimentos na geração de energia elétrica, fator
definitivo para a consolidação dos projetos de irrigação, que funcionando com
energia própria viabilizaria economicamente a aplicação de 3 - 4 lâminas/ano,
elevando a produtividade agrícola de 45 para 70 Ton/ha, nos campos beneficiados
com estas aplicações.
Montagem em andamento da Caldeira
250t/h da Areva na Usina Seresta
Está em
processo de montagem a maior caldeira já fabricada no sul do país. Trata-se uma
caldeira Aquatubular BGV-250 BA com capacidade de 250 t/h 67 bar 490°C. A
mesma será instalada em uma usina de álcool na cidade Teotônio Vilela no
estado de Alagoas. Esta utilizará como combustível o resíduo da indústria
do açúcar e do álcool, o Bagaço da Cana de Açúcar.
A utilização da parte não aproveitada
da cana-de-açúcar, as pontas e as palhas, vem sendo objeto de estudo da equipe
de engenharia da Areva Koblitz. Normalmente descartadas e queimadas nos campos
– esta parte do bagaço não contém açúcar – e podem ser utilizadas no processo
de geração de energia elétrica, aumentando a capacidade instalada da central
termelétrica, e, consequentemente aumentando o faturamento da unidade
industrial.
Na Usina Seresta, o estudo foi possível
graças à instalação de um novo processo de irrigação – que passa ser no formato
de gotejamento. O projeto fará a utilização de 50% das pontas e palhas
distribuídas nos 4.500 hectares da planta e aumentará o volume de energia de 50
MW para 53 MW. Dividido em duas etapas, ele tem a primeira prevista para
setembro de 2011, onde será feita toda modificação da usina e de seus processos
para moagem. Já a segunda, programada para janeiro de 2012, acontecerá quando a
planta entrar em operação.
Em função desta nova realidade, a
utilização das pontas e palhas na geração de energia elétrica, a Areva Koblitz
vem estudando a possibilidade da abertura de uma filial da empresa na capital
alagoana, Maceió. “O objetivo é desenvolver projetos como estes em outras
usinas da região”, comenta Romero Rego, diretor comercial da empresa.
A central de co-geração com bagaço e
pontas e palhas da cana-de-açúcar instalada em Teotônio Vilela, terá o
fornecimento de 1 caldeira de 67 kgf/cm² - 250 tv/h – 520ºC, 1 turbina de
condensação de 33 MW 1 turbina de contrapressão de 20 MW, 1 gerador elétrico de
41,25 MVA e outro com 25 MVA – 13,8 KV e subestação elevadora de 37,5 MVA – 69
KV.
c) Área social:
PEA - Programa de Educação Ambiental
O Programa de Educação Ambiental - Usina Seresta foi iniciado em
2002 em parceria com o IPMA (Instituto para Preservação da Mata Atlântica), por
importante iniciativa de Cariolando Guimarães de Oliveira, hoje consultor da
empresa, na época gerente geral da Usina e presidente do Instituto acima mencionado.
A ação objetivou inicialmente a formação de núcleo para
disseminação ambiental, em função disso foi escolhida a Escola Municipal de
Ensino Fundamental Francisco Severiano da Trindade, escolha justificada pela
proximidade com a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Gulandim,
Unidade de Conservação pertencente à Usina. Hoje o Programa se expandiu e
pluralizou suas ações, conseguindo atingir vários setores do município além da
Escola já citada.
O PEA desenvolve e apóia atividades como amostras ambientais,
oficinas de artes, palestras, formação continuada para professores, trilhas
interpretativas, plantio de mudas de essências nativas, campanhas educativas,
palestras e seminários com as Escolas parceiras, além do apoio direcionado ao
Projeto de Atletismo Vencendo Barreiras e Apiário Escola Gulandim.
Além destes treinamentos,
a usina também está desenvolvendo um programa do meio ambiente, com:
reflorestamento da mata nativa e ciliar; educação ambiental, envolvendo os
municípios de Teotônio Vilela, Junqueiro, São Sebastião; coleta seletiva do
lixo.
A Seresta vem apoiando a pesquisa
desde o ano de 2006 com alunos provenientes da Universidade Estadual de Alagoas
(UNEAL), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE) e com a parceria do Museu de História Natural de Alagoas
(MHN), desenvolvendo trabalhos de monitoramento de fauna, análise de
populações, acompanhamento e diagnóstico de reflorestamento de espécies da
flora nativa da região.
Desde o início do apoio a pesquisa já
foram realizados oito trabalhos voltados para o meio científico como, por
exemplo, o mapeamento de anfíbios anuros da Reserva Madeiras onde foram
encontradas 24 espécies de anfíbios divididos em 6 famílias e a catalogação de
morcegos encontrados nas reservas Madeiras e RPPN Gulandim.
Algumas pesquisas também foram
realizadas como trabalhos de conclusão de curso e para publicações em congressos
que são realizados por todo Brasil como o Congresso Brasileiro de Mastozzologia
realizado no mês de setembro de 2008 em São Lourenço-MG e o Congresso Acadêmico
realizado em outubro de 2008 pela Universidade Federal de Alagoas.
Mantém uma creche com 130
crianças de 3 a 6 anos, atendendo aos filhos de funcionários e crianças
carentes da comunidade. Estas crianças recebem atendimento médico-odontológico,
nutricional, pedagógico e psicológico, e saem preparadas para cursar a 1ª série
do ensino fundamental, além das parcerias nos projetos junto à prefeitura do
município.
Projeto RECOR
O Projeto
RECOR é uma iniciativa da AGHER – Associação Pró-Gestão dos Recursos Hídricos
da Região Hidrográfica do Rio Coruripe, através do Comitê da Bacia Hidrográfica
do Coruripe, em parceria com a Usina Seresta, com apoio da Usina Coruripe, e
patrocínio da Petrobras, através do programa Petrobras Ambiental.
Único
projeto de Alagoas contemplado pelo programa Petrobras Ambiental em 2010, o
Projeto RECOR tem como objetivo restaurar áreas degradadas de matas ciliares do
rio Coruripe, na região localizada nas cidades de Teotônio Vilela e Junqueiro.
A
iniciativa prevê o plantio de mais de 100 mil mudas de árvores nativas até
dezembro de 2012, além de uma série de eventos e ações de educação ambiental,
envolvendo toda a comunidade local.
http://www.usinaseresta.com.br/
http://www.projetorecor.org/
Preciso manter contato com Marcelo Pimentel, gerente da Usina Seresta.
ResponderExcluirJair Pimentel
Jornalista
Marcelo,envia-me um e-mail: jornalista.jairpimentel@gmail.com
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