sábado, 7 de julho de 2012

CULINÁRIA VILELENSE


A culinária de um local vai bem além de suas panelas, de receitas e modos de fazer. Ela na verdade, transpõe para o sabor os detalhes cotidianos. Comida de sabor suave, mas de ‘sustança’, forte como seu povo, a culinária vilelense vem com toques das raízes indígenas, da influência africana e da própria criatividade dos moradores da região, que com habilidade transforma o que a natureza oferece em deliciosas receitas.
A culinária vilelense é modesta, porém variada agradando qualquer paladar tem cuscuz com leite, buchada, cocada, carne guisada, galinha a cabidela, panelada, tapioca, beiju, macasada, pé-de-moleque, arroz-doce, carne de bode, manteiga de garrafa, carne-de-sol, farinha de mandioca, queijo de coalho e de manteiga, feijão verde, arroz da terra, pamonha, café, coalhada, bolacha preta, canjica, mungunzá, doce de leite, sarapatel, dobradinha, torresmo, bolo de milho, espetinho de carne de boi e milho cozido, e para acompanhar temos  cachaça, capeta, quentão, sucos de frutas da época, licores e caldo de cana.
Do Engenho Brejo vem a cachaça e a pimenta que dão um sabor especial a nossa culinária. Nas comunidades remanescente de quilombos Bilros e Abobreira encontramos o beiju, o pé-de-moleque e a macasada bolos de origem indígena e africana, no Bairro Gerais encontramos o famoso beiju da D. Francisquinha, no povoado Mutuns doce de leite e compotas de frutas das mulheres da associação, já em Água de Meninos os licores deliciosos do Senhor Pastora, cachaça Seresteira produzida na usina Seresta e o sabor tropical pode ser degustado em frutas colhidas diretamente do pomar de diversos sítios e fazendas da região.

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