A culinária de um local vai
bem além de suas panelas, de receitas e modos de fazer. Ela na verdade,
transpõe para o sabor os detalhes cotidianos. Comida de sabor suave, mas de
‘sustança’, forte como seu povo, a culinária
vilelense vem com toques das raízes indígenas, da influência africana e da
própria criatividade dos moradores da região, que com habilidade transforma o
que a natureza oferece em deliciosas receitas.
A culinária vilelense é
modesta, porém variada agradando qualquer paladar tem cuscuz com leite,
buchada, cocada, carne guisada, galinha a cabidela, panelada, tapioca, beiju,
macasada, pé-de-moleque, arroz-doce, carne de bode, manteiga de garrafa,
carne-de-sol, farinha de mandioca, queijo de coalho e de manteiga, feijão
verde, arroz da terra, pamonha, café, coalhada, bolacha preta, canjica,
mungunzá, doce de leite, sarapatel, dobradinha, torresmo, bolo de milho,
espetinho de carne de boi e milho cozido, e para acompanhar temos cachaça, capeta, quentão, sucos de frutas da
época, licores e caldo de cana.
Do Engenho Brejo vem a
cachaça e a pimenta que dão um sabor especial a nossa culinária. Nas comunidades
remanescente de quilombos Bilros e Abobreira encontramos o beiju, o pé-de-moleque
e a macasada bolos de origem indígena e africana, no Bairro Gerais encontramos
o famoso beiju da D. Francisquinha, no povoado Mutuns doce de leite e compotas
de frutas das mulheres da associação, já em Água de Meninos os licores
deliciosos do Senhor Pastora, cachaça Seresteira produzida na usina Seresta e o
sabor tropical pode ser degustado em frutas colhidas diretamente do pomar de
diversos sítios e fazendas da região.
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