O objetivo é resgatar a memória do dia-a-dia da cidade e valorizar a cultura vilelense, revelando as histórias das ruas, bairros, povoados, praças, igrejas e fatos que contribuíram para o desenvolvimento sociocultural da nossa cidade.
sábado, 7 de julho de 2012
VILELENSES X MEDICINA POLPULAR
No Brasil, a medicina
popular é resultado de adaptações das práticas utilizadas pelos índios e seus
pajés que faziam uso das plantas nos rituais místicos de cura, com cânticos e
danças. A ingestão de infusões, a aspiração de fumaça e a aplicação local de
ervas maceradas eram práticas comuns entre os silvícolas. Os feiticeiros
negros que aqui aportaram, utilizavam banhos de ervas e plantas e, ainda,
acrescentavam pêlos e chifres em seus rituais mágicos. O europeu deu a sua
contribuição, não aprofundando o estudo sobre a utilização dos vegetais como
meio de cura, mas propagando-lhes as qualidades e eficácia no tratamento de
doenças. Foram eles os responsáveis pela introdução do alecrim e da hortelã,
dentre outras. Hoje é praticamente impossível, distinguir de qual cultura –
negra, branca ou índia é a origem de determinados preparados. São diversas as
formas de medicina popular.
Existem aquelas que são
tipicamente de origem indígena, mesclada coma contribuição dos negros
africanos e investigação e difusão pelos portugueses e jesuítas e que compõem
o que conhecemos hoje como fitoterapia. São as que utilizam as plantas para
elaboração de chás, ungüentos, lambedouros, purgantes e outros preparados,
como emplastros de folha de pimenta para picada de marimbondo ou chá de folha
de abacateiro, para problemas renais.
Há a medicina
especializada em curas de doenças adquiridas por motivos ou ações
sobrenaturais. Têm origem africana e indígena e é encontrada nos rituais de
candomblé, umbanda e macumba. São utilizadas técnicas como benzeduras, um
conjunto de rezas proferidas por benzedeiras, curadores e rezadeiras; as
simpatias, cuja palavra tem origem no grego e significa “a sentir juntos o
mesmo” e que são práticas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa, para
curar verrugas, hemorróidas, asma, epilepsia, soluço, para fazer o cabelo
crescer, para não secar o leite materno na hora do parto, para sais a
placenta após o parto, dentre outros benefícios e que muitas vezes aparecem
em conjunto com remédios e rezas; e, os patuás, santinhos, talismãs e
amuletos, pequenos objetos que se acredita podem ser utilizados para prevenis
ou curar doenças. Vale citar algumas simpatias curiosas: Apanhar a aliança de
ouro, esfregá-la até ficar quente e passar no terçol três vezes. O terçol
desaparecerá; beber água da campainha do altar, para curar gagueira; bater um
prego numa árvore para livrar de febre, dor de dente e hérnia; de manhã, ao
levantar, antes de iniciar a jornada e à noite antes de dormir, encostar a
barriga na parede da sala ou cozinha, por três vezes e dizer: “vai embora,
barriga”. A barriga diminuirá; para a mulher não sofrer enjôos durante a
gravidez, ela deve soltar uma baforada na nuca do marido quando ele estiver
dormindo, pois assim transmite os enjôos para ele durante todo o período.
Há a medicina que utiliza
a religião como força para a cura. Neste caso a devoção popular invoca certos
santos como especialistas na cura de certos males, como São Sebastião, para
curar feridas; Santa Luzia, para curar doenças dos olhos; São Lázaro, para
cura da hanseníase; ou, Nossa Senhora do Bom Parto, para ajudar na gestação.
O tipo mais esquisito de medicina popular é a escatológica, que utiliza
substâncias ou ações consideradas repugnantes ou anti-higiênicas como cera de
ouvido, urina, saliva, dentre outros. Os preparados vão de formiga saúva
torrada com café para crises de asma, a urina de vaca misturada ao leite para
tratar coqueluche ou urina humana, para aliviar dores de queimaduras; a
primeira saliva da manhã, para curar feridas, ou, ainda, para prisão de
ventre, o chá de cabelo e da palha de milho com esterco de poleiro de
galinha.
Várias plantas e ervas são
utilizadas ainda hoje no Nordeste para cura de doenças, como por exemplo: a
romã – Punica granatum L. (punicaceae), para eliminação de vermes intestinais
chatos (tênia ou solitária), podendo, ainda, a casca, ser utilizada para
tratamento de dores de garganta e tratamento de inflamações na boa e região
genital; a babosa – Aloe Vera (L.) Burm.F.Liliaceae, cuijo sumo é to de
ferimentos, doenças e queimaduras de pelo e suas folhas trituradas,
misturadas com álcool e água para compressas e massagens em contusões,
entorses e dores reumáticas; O mastruz – Chenopodium ambrosioides L.
(Chenopodiaceae), de forte aroma e também conhecida como mastruço,
erva-formigueira ou erva-de-santa-maria, tem entre seus principais usos, o
tratamento de ascaridíase, o controle de pragas domésticas, o alívio de dor
de barrida e da gripe, o tratamento de lesões da leishmaniose, além de
proporcionar a cicatrização de ossos; o capim-santo – Cymbopogon citratus
Stapf. (Gramineae), base de um chá para alívio de cólicas uterinas e
intestinais e no tratamento do nervosismo e dos estados de intranqüilidade; a
goiabeira vermelha – Psidium guajava L. (Myrtaceae), útil no tratamento de
diarréias e também das inflamações na boca e na garganta, quando usada em
bochecho ou gargarejo; a fruta da goiabeira, tanto branca quanto vermelha,
tem muita vitamina C e recomenda-se incluí-la na alimentação; a macela –
Egletes viscosa (L.) Less. (Compositae), comum nas margens das lagoas,
riachos e açudes, é empregada como preventivo da gastrite por abuso de
bebidas e alimentos e para aliviar os sintomas de enxaqueca, dispepsia, azia
e indigestão; o malvariço – Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.
(Labiatae), é indicado como anti-séptico bucal, demulcente e balsâmico muito
útil no tratamento da rouquidão, de inflamações da boca e da garganta, tosse
e bronquite. Sua principal forma de uso é como lambedor, um tipo de xarope.
São comuns, também, as garrafadas, uma panacéia que serve invariavelmente
para todas as doenças. Para a sua confecção são utilizados raízes, cascas,
folhas e frutos macerados, sendo a infusão, normalmente, feita em aguardente
ou vinho branco.
Em Teotônio Vilela, como
em várias regiões do Nordeste, alguns remédios curiosos e pitorescos, são
utilizados pela população, podendo ser citados, dentre outros: Para Ameba –
Tomar durante 30 dias, em jejum, um copo de água fria, com três gotas de
creolina; Para Bicho-de-Pé – depois de retirado o bicho, com o auxílio de um
alfinete, encher a cavidade com sarro de cachimbo; Para chulé – lavar os pés
com urina de criança;[ Para dor de ouvido – colocar no ouvido doente três
gotas de leite materno; Para “galo” na cabeça – ao levar uma pancada, colocar
sobre o “galo”, sob forte pressão a folha de uma faca fria; Para impotência
sexual – comer testículos de boi, assado; Para expulsar lombrigas – comer coco
seco raspado, em jejum, até aborrecer; Para que a mulher venha a ter filhos –
tomar água antes das relações sexuais ou dar ao marido, todos os dias, no
almoço, carne de carneiro preto, com um copo de vinho; Para prisão-de-ventre
– tomar chá de cupim; Para verruga – colocar sobre a verruga um pouco de
mênstruo ou amarrar a verruga com um fio de cabelo. Segundo os raizeiros,
dentre outros “santos” remédios, a cura da tosse se dá com chá de flor de
cravo-de-defunto, de folhas de arruda ou de casca de jatobá ou, ainda,
“também, põe-se na água uma porção de raspa de juazeiro, tiram-se sete
espumas e, em seguida,s e bebe”; para a gripe, o melhor seria o chá de flor
de sabugueiro; para tumores, recomendam as folhas de carrapateira, babosa,
courama, cabaceira, pimenteira, quase sempre ungidas de azeite de mamona;
para hemorróidas, o chá com cinco pequenos brotos de melão-de-são-caetano;
para a impotência sexual a catuaba, o murici ou o chá de caroço de abacate.
Na feira de rua vilelense
existem vários raizeiros, figuras indispensáveis nas feiras populares e
pessoas profundamente conhecedoras da flora medicinal nordestina e de sua
aplicação, que diuturnamente se embrenham nas matas a procura de aroeira,
jatobá, jurubeba e outras dezenas de vegetais para vender nas feiras ou a
repassar para pessoas interessadas ou compor medicamentos para serem
aplicados em doentes. O negócio dos raizeiros inclui, dentre outros produtos,
cavalo marinho e estrela do mar secos usados no tratamento da asma;
pau-d'arco para doenças do coração, banha de jibóia e de ema para reumatismo
e dores no corpo; semente de andiroba, para tirar peste de cachorros, porcos
e galinhas; imburana-de-cheiro, para o sangue; velame, ervas para
constipação, além de defumadores para mau olhado.
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A Cura pela Fé: O trabalho de Rezadeiras e Curandeiras Vilelenses
Hoje,
essas pessoas usam métodos menos dramáticos para aliviar os males de seus
clientes do que aqueles usados há décadas atrás. Na maioria das vezes, utilizam
rezas como o Pai Nosso ou as Ave Marias, dentre outras orações católicas,
aplicando banhos de soluções feitas com plantas nativas ou aspergindo esse
líquido com pequenos ramos. É possível supor que a prática de rezas e
benzeduras advém das civilizações indígenas e da influência dos negros e da
colonização européia. Além disso, a Igreja colonizadora através de seus
missionários não se fazia presente nos locais mais distantes cabendo, então, a
determinadas pessoas fazer o elo de ligação entre o doente e aquele que
providenciaria a sua cura – Deus. Ainda hoje, rezadeiras e benzedeiras,
rezadores e benzedores julgam-se mediadores de uma ação do divino.
Questionados, em sua maioria argumentam que têm um dom sagrado, uma
especialidade que receberam de Deus, que lhes enche de força e sabedoria, para
que o representem e realizem o trabalho de cura e proteção daqueles crentes e
fiéis. A maioria das pessoas que lidam com curas e práticas espirituais,
consideradas como uma dádiva de Deus, não fazem cobrança de dinheiro e
recusam-se, na maioria das vezes, a receber qualquer tipo de pagamento, mesmo
em forma de presentes, na maioria das vezes, aves, hortaliças, frutas e animais
destinados à alimentação. Além do limite a que se impõem em função da missão
sagrada em que estão envolvidas que lhes impede de receber esses donativos, a
própria situaão econômica das pessoas que os procuram não permite que dinheiro
ou presentes caros sejam oferecidos. Os clientes são pessoas muito humildes, de
baixo ou quase nenhum poder aquisitivo. Muitas vezes não têm acesso sequer a
transporte que os leve a médicos ou condições de participar de uma consulta
médica, ainda que em hospitais públicos. Rezadeiras, rezadores, benzedeiras e
benzedores afirmam que seu dom vem desde a mais tenra infância quando
aprenderam as primeiras orações e descobriram seus poderes. Nas histórias
contadas aparecem avós, tios, mães, pais e outros parentes como portadores
desse dom. No entanto, a herança espiritual vem de um pedido dos ascendentes,
mas muitas vezes de iniciativa dos próprios rezadores, que diante da
manifestação de alguma doença ou necessidade, sentem-se impelidos a atuar.
Muitas vezes, também, rezadeiras já no fim de suas carreiras descobrem alguém
com quem têm alguma afinidade espiritual e em quem identificam como portadora
do dom da reza e, de certa maneira, adoram, criam e educam esse novo rezador
para função. A maior qualidade da rezadeira está na sua vida exemplar, sem
vícios ou comportamentos que comprometam a sua imagem de representante do sagrado
e que a tornam uma referência para a comunidade. Geralmente é figura de grande
popularidade e dotada de um grande carisma e empatia com a população. À medida
que vai curando pessoas da comunidade, sua fama vai se consolidando e,
inclusive, na maioria dos casos, espalhando-se por outras localidades e
regiões. Não há uma predominância da religião católica entre os rezadores.
Podem ser católicas, evangélicas, umbandistas, espíritas ou ligadas a candomblé
ou outra religião ou seita. O que é importante é que todos são intermediários
do sagrado e a Deus, Nossa Senhora, aos orixás, aos caboclos e a outras
entidades, devem seu dom e por eles devem exercê-lo. Dentre os rezadores,
curadores, rezadeiras e curandeiras espalhados pelo município e povoados, podem
ser citados:
Dona
Tereza que reza nove vezes para dor de dente, pé inchado, braço desconjuntado e
outras enfermidades, de preferência nas sextas-feiras; Dona Regina, que só
aplica suas rezas à luz do dia, com ramo de qualquer planta; Todos eles têm
como base de seu trabalho orações como Padre Nosso e Ave Marias, ajuda de
espíritos e invocações de santos, alguns específicos para determinadas doenças
e utilização de pequenos galhos ou ramos de árvore, para complementação do
ritual com a aspersão de água no doente.
O público que mais os procura são crianças e
velhos, mas também são procurados por pessoas de outras faixas etárias, para
cura de problemas como quebranto, mau-olhado, ventre-caído, prisão de ventre,
erisipela, vermelha, febre alta, encosto ou obsessão de espíritos, espinhela
caída, cobreiro, tristeza, dores de barriga, de ouvido ou em outras partes do
corpo.
VILELENSES X RELIGIÃO
Religião
(do latim religare, significando religação com o divino é um conjunto de sistemas culturais e de
crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade
com a espiritualidade e seu próprios valores morais).
Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que
se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As
religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um
estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
A
palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença,
mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto
público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo
hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação,
congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração
ou adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou
arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes. A prática de
uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus
ou deuses, sacrifícios, festivais, festas, transe, iniciações, serviços
funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros
aspectos religiosos da cultura humana. Hoje em dia, apesar de todo
o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando previsões
que anteviram seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença
religiosa direta ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos
movimentos humanos, e mantendo estatutos políticos e sociais.
Aqui em Teotônio Vilela, a Igreja Católica
Apostólica Romana possui o maior rebanho de fiéis da cidade, sendo composta por
uma Paróquia: A dos Santos Reis, hoje, Nossa Senhora de Guadalupe, Santa
mexicana, padroeira da América Latina e do México, que foi trazida por um dos
párocos que por Teotônio passaram, tendo sido proclamada pelo arcebispo
Diocesano de Penedo, Dom Constantino, no dia 12 de dezembro de 1990, e quatro
capelas: São Pedro (multirão) Santo Antonio (Comj. João José Pereira) Nossa
Senhora de Fátima (Ihumas), Virgem dos Pobres (Bairro Sebastião Vilela) e um
Santuário: Mãe rainha (Conj. Zé Quincas). Ainda são realizados eventos
religiosos como as Vias Sacras, Novenas, Cristo Vive, congressos, retiros,
trieno, terços, leilões de animais e alimentos, procissão, vigílias, quermesses
e seminários.
Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe
FESTA/PADROEIRO(a)
|
DATA DE DO FESTEJO
|
COMUNIDADE
|
Nossa Srª de
Guadalupe
|
03 a 12 de dezembro
|
Paróquia Nossa Srª de Guadalupe
|
São Pedro
|
27 a 29 de junho
|
Conj. Nossa Srª de
Guadalupe
|
Festa dos Santos
Reis
|
04 a 06 de janeiro
|
Paróquia Nossa Srª de Guadalupe
|
Festa da Mãe Rainha
|
04 a 06 de março
|
Conj. Residencial
José Quincas
|
Sagrado Coração de
Maria
|
3º domingo de
janeiro
|
Gulandim
|
Santo Antonio
|
13 junho
|
Mutuns
|
Nossa Senhora de
Fátima
|
DATA DE
DO FESTEJO
|
Ihumas
|
Virgem dos Pobres
|
03 a 12 de dezembro
|
Bairro Sebastião
Vilela
|
Santa Luzia
|
05 a13 de dezembro
|
Água de Meninos
|
Festa de Sant’ana
|
4º sábado do mês de
julho
|
Bairro Centro
|
Nossa Senhora do
Rosário
|
05,06,07 de outubro
|
Alto do Garrote
|
Para
o protestantismo existem as igrejas evangélicas que também promovem festas e
encontros: Catedral Batista, Projeto Jonas e o Lagospel Music, ambos
organizados por Igrejas Cristãs Protestantes. Também merece destaque as Igrejas
Batistas, Assembleia de Deus, Adventista, Presbiteriana, Igreja do Evangelho
Quadrangular e Universal do Reino de Deus. Além das religiões evangélicas
também atuam no município a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
as Testemunhas de Jeová que realizam o trabalho de visitar os lares das pessoas
pregando o Reino de Deus, os centros espíritas e religião afrodescendentes.
Igrejas Evangélicas
- Assembleia de Deus
- Ministério da Fé
- Assembleia de Deus
- Ministério de Belém
- Assembleia de Deus
- Ministério da Paz
- Assembleia de Deus
- Ministério de Leme
- Igreja Quandrangular
- Igreja Batista
- Igreja Nova Jerusalém
- Igreja Pentecostal
a Trombeta de Deus
- Igreja Pentecostal
Jesus Nazareno Rei do Universo
- Igreja Deus é Poderoso
- Igreja Congregação
Cristã do Brasil
- Igreja adventista
do 7º dia
- Igreja Vida Nova
- Igreja Mundial
- Igreja da Graça
- Salão do Reino
das Testemunhas de Jeová
- Universal do Reino
de Deus
Religião Afro-brasileira
No município de Teotônio Vilela, os grupos religiosos
de matriz africana, principalmente umbanda e candomblé estão diminuindo, pois o
grande numero desses grupos religiosos existentes nas décadas de 1990 e 2000
vem se reduzindo subitamente e aqueles que resistem se instalaram em áreas remotas e periféricas
da cidade para tentarem resistir e sobreviver contra a intolerância e o
preconceito.
NOME DA CASA DE CULTO
|
SEGUIMENTO
|
NOME DO (A)
BABALORIXÁ / YALORIXÁ
|
NOME DO
REPRESENTANTE DO TERREIRO
|
TEMPO DE
EXISTÊNCIA DO TERREIRO
|
ENDEREÇO
|
Terreiro de Umbanda
|
Umbanda
|
Eraldo
|
Eraldo
|
30 anos
|
Rua Tiradentes, S/N
|
Sem denominaçao
|
Umbanda
|
Ilza
|
Joseilda
|
30 ano
|
Parque do Futuro I, Q. C, n° 3
|
Afro-Umbanda São Jorge
|
Umbanda /
|
Zefinha
|
Josefa
|
20 anos
|
Parque do Futuro 3 Q. H, S/N
|
Terreiro de São Jorge
|
Umbanda / Angola
|
Lúcia
|
Maria Lúcia
|
20 anos
|
Parque do Futuro I, Q. L S/N
|
Palácio de Iemanjá
|
Umbanda / Anagô
|
Rosa
|
Rosa Cristina
|
8 anos
|
Rua Tiradentes, N° 10
|
As principais atividades festivas são: festa de preto velha, que é comemorada no mês de maio com o preparo de diversas comidas, principalmente feijoada. O uso de trajes brancos. A festa do mês de agosto ofertada a Exu, chamada de “cavaleiros e escravos” com o sacrifício de animais, preparo de farofa, carne e o uso de roupas apenas vermelho e preto. No mês de setembro comemora-se a festa dos gêmeos Cosme e Damião, onde é feito o preparo de bolos, doces, pipoca, sucos que são distribuídos para as crianças, a festa segundo os participantes representa saúde e alegria. E a festa de Iemanjá, que é comemorada no mês de dezembro com viagens a praia com oferendas a rainha do mar.
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