sábado, 8 de setembro de 2012

PRAÇA DA INHUMAS

       A “Praça da Inhumas” como é conhecida em nosso município foi inaugurada no dia 11 de dezembro de 2007 no bairro de Inhumas, nome que se originou de um pássaro da família ANHIMIDAE e espécie ANHIMA tipicamente amazônica, símbolo do Estado de Goiás Inhuma deriva da palavra tupi-“NHÃUM” que significa “AVE PRETA”.Esta ave vivia em abundancia na antiga lagoa do bairro que hoje se encontra extinta.
      Projetada com uma arquitetura agradável proporciona a comunidade momentos de lazer e descontração e um parque com esculturas de animais, coretos, lagos e playground para as crianças, lá também se encontra localizada a Capela de Nossa Senhora de Fátima onde as pessoas vão fazer suas preces. Com isso a praça é uma relevante homenagem as origens da nossa terra.






















sábado, 7 de julho de 2012

MAPAS DO MUNICÍPIO



VILELENSES X MEDICINA POLPULAR


No Brasil, a medicina popular é resultado de adaptações das práticas utilizadas pelos índios e seus pajés que faziam uso das plantas nos rituais místicos de cura, com cânticos e danças. A ingestão de infusões, a aspiração de fumaça e a aplicação local de ervas maceradas eram práticas comuns entre os silvícolas. Os feiticeiros negros que aqui aportaram, utilizavam banhos de ervas e plantas e, ainda, acrescentavam pêlos e chifres em seus rituais mágicos. O europeu deu a sua contribuição, não aprofundando o estudo sobre a utilização dos vegetais como meio de cura, mas propagando-lhes as qualidades e eficácia no tratamento de doenças. Foram eles os responsáveis pela introdução do alecrim e da hortelã, dentre outras. Hoje é praticamente impossível, distinguir de qual cultura – negra, branca ou índia é a origem de determinados preparados. São diversas as formas de medicina popular.
Existem aquelas que são tipicamente de origem indígena, mesclada coma contribuição dos negros africanos e investigação e difusão pelos portugueses e jesuítas e que compõem o que conhecemos hoje como fitoterapia. São as que utilizam as plantas para elaboração de chás, ungüentos, lambedouros, purgantes e outros preparados, como emplastros de folha de pimenta para picada de marimbondo ou chá de folha de abacateiro, para problemas renais.     
Há a medicina especializada em curas de doenças adquiridas por motivos ou ações sobrenaturais. Têm origem africana e indígena e é encontrada nos rituais de candomblé, umbanda e macumba. São utilizadas técnicas como benzeduras, um conjunto de rezas proferidas por benzedeiras, curadores e rezadeiras; as simpatias, cuja palavra tem origem no grego e significa “a sentir juntos o mesmo” e que são práticas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa, para curar verrugas, hemorróidas, asma, epilepsia, soluço, para fazer o cabelo crescer, para não secar o leite materno na hora do parto, para sais a placenta após o parto, dentre outros benefícios e que muitas vezes aparecem em conjunto com remédios e rezas; e, os patuás, santinhos, talismãs e amuletos, pequenos objetos que se acredita podem ser utilizados para prevenis ou curar doenças. Vale citar algumas simpatias curiosas: Apanhar a aliança de ouro, esfregá-la até ficar quente e passar no terçol três vezes. O terçol desaparecerá; beber água da campainha do altar, para curar gagueira; bater um prego numa árvore para livrar de febre, dor de dente e hérnia; de manhã, ao levantar, antes de iniciar a jornada e à noite antes de dormir, encostar a barriga na parede da sala ou cozinha, por três vezes e dizer: “vai embora, barriga”. A barriga diminuirá; para a mulher não sofrer enjôos durante a gravidez, ela deve soltar uma baforada na nuca do marido quando ele estiver dormindo, pois assim transmite os enjôos para ele durante todo o período.
Há a medicina que utiliza a religião como força para a cura. Neste caso a devoção popular invoca certos santos como especialistas na cura de certos males, como São Sebastião, para curar feridas; Santa Luzia, para curar doenças dos olhos; São Lázaro, para cura da hanseníase; ou, Nossa Senhora do Bom Parto, para ajudar na gestação. O tipo mais esquisito de medicina popular é a escatológica, que utiliza substâncias ou ações consideradas repugnantes ou anti-higiênicas como cera de ouvido, urina, saliva, dentre outros. Os preparados vão de formiga saúva torrada com café para crises de asma, a urina de vaca misturada ao leite para tratar coqueluche ou urina humana, para aliviar dores de queimaduras; a primeira saliva da manhã, para curar feridas, ou, ainda, para prisão de ventre, o chá de cabelo e da palha de milho com esterco de poleiro de galinha.
Várias plantas e ervas são utilizadas ainda hoje no Nordeste para cura de doenças, como por exemplo: a romã – Punica granatum L. (punicaceae), para eliminação de vermes intestinais chatos (tênia ou solitária), podendo, ainda, a casca, ser utilizada para tratamento de dores de garganta e tratamento de inflamações na boa e região genital; a babosa – Aloe Vera (L.) Burm.F.Liliaceae, cuijo sumo é to de ferimentos, doenças e queimaduras de pelo e suas folhas trituradas, misturadas com álcool e água para compressas e massagens em contusões, entorses e dores reumáticas; O mastruz – Chenopodium ambrosioides L. (Chenopodiaceae), de forte aroma e também conhecida como mastruço, erva-formigueira ou erva-de-santa-maria, tem entre seus principais usos, o tratamento de ascaridíase, o controle de pragas domésticas, o alívio de dor de barrida e da gripe, o tratamento de lesões da leishmaniose, além de proporcionar a cicatrização de ossos; o capim-santo – Cymbopogon citratus Stapf. (Gramineae), base de um chá para alívio de cólicas uterinas e intestinais e no tratamento do nervosismo e dos estados de intranqüilidade; a goiabeira vermelha – Psidium guajava L. (Myrtaceae), útil no tratamento de diarréias e também das inflamações na boca e na garganta, quando usada em bochecho ou gargarejo; a fruta da goiabeira, tanto branca quanto vermelha, tem muita vitamina C e recomenda-se incluí-la na alimentação; a macela – Egletes viscosa (L.) Less. (Compositae), comum nas margens das lagoas, riachos e açudes, é empregada como preventivo da gastrite por abuso de bebidas e alimentos e para aliviar os sintomas de enxaqueca, dispepsia, azia e indigestão; o malvariço – Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. (Labiatae), é indicado como anti-séptico bucal, demulcente e balsâmico muito útil no tratamento da rouquidão, de inflamações da boca e da garganta, tosse e bronquite. Sua principal forma de uso é como lambedor, um tipo de xarope. São comuns, também, as garrafadas, uma panacéia que serve invariavelmente para todas as doenças. Para a sua confecção são utilizados raízes, cascas, folhas e frutos macerados, sendo a infusão, normalmente, feita em aguardente ou vinho branco.
Em Teotônio Vilela, como em várias regiões do Nordeste, alguns remédios curiosos e pitorescos, são utilizados pela população, podendo ser citados, dentre outros: Para Ameba – Tomar durante 30 dias, em jejum, um copo de água fria, com três gotas de creolina; Para Bicho-de-Pé – depois de retirado o bicho, com o auxílio de um alfinete, encher a cavidade com sarro de cachimbo; Para chulé – lavar os pés com urina de criança;[ Para dor de ouvido – colocar no ouvido doente três gotas de leite materno; Para “galo” na cabeça – ao levar uma pancada, colocar sobre o “galo”, sob forte pressão a folha de uma faca fria; Para impotência sexual – comer testículos de boi, assado; Para expulsar lombrigas – comer coco seco raspado, em jejum, até aborrecer; Para que a mulher venha a ter filhos – tomar água antes das relações sexuais ou dar ao marido, todos os dias, no almoço, carne de carneiro preto, com um copo de vinho; Para prisão-de-ventre – tomar chá de cupim; Para verruga – colocar sobre a verruga um pouco de mênstruo ou amarrar a verruga com um fio de cabelo. Segundo os raizeiros, dentre outros “santos” remédios, a cura da tosse se dá com chá de flor de cravo-de-defunto, de folhas de arruda ou de casca de jatobá ou, ainda, “também, põe-se na água uma porção de raspa de juazeiro, tiram-se sete espumas e, em seguida,s e bebe”; para a gripe, o melhor seria o chá de flor de sabugueiro; para tumores, recomendam as folhas de carrapateira, babosa, courama, cabaceira, pimenteira, quase sempre ungidas de azeite de mamona; para hemorróidas, o chá com cinco pequenos brotos de melão-de-são-caetano; para a impotência sexual a catuaba, o murici ou o chá de caroço de abacate.
Na feira de rua vilelense existem vários raizeiros, figuras indispensáveis nas feiras populares e pessoas profundamente conhecedoras da flora medicinal nordestina e de sua aplicação, que diuturnamente se embrenham nas matas a procura de aroeira, jatobá, jurubeba e outras dezenas de vegetais para vender nas feiras ou a repassar para pessoas interessadas ou compor medicamentos para serem aplicados em doentes. O negócio dos raizeiros inclui, dentre outros produtos, cavalo marinho e estrela do mar secos usados no tratamento da asma; pau-d'arco para doenças do coração, banha de jibóia e de ema para reumatismo e dores no corpo; semente de andiroba, para tirar peste de cachorros, porcos e galinhas; imburana-de-cheiro, para o sangue; velame, ervas para constipação, além de defumadores para mau olhado.

A Cura pela Fé: O trabalho de Rezadeiras e Curandeiras Vilelenses


Hoje, essas pessoas usam métodos menos dramáticos para aliviar os males de seus clientes do que aqueles usados há décadas atrás. Na maioria das vezes, utilizam rezas como o Pai Nosso ou as Ave Marias, dentre outras orações católicas, aplicando banhos de soluções feitas com plantas nativas ou aspergindo esse líquido com pequenos ramos. É possível supor que a prática de rezas e benzeduras advém das civilizações indígenas e da influência dos negros e da colonização européia. Além disso, a Igreja colonizadora através de seus missionários não se fazia presente nos locais mais distantes cabendo, então, a determinadas pessoas fazer o elo de ligação entre o doente e aquele que providenciaria a sua cura – Deus. Ainda hoje, rezadeiras e benzedeiras, rezadores e benzedores julgam-se mediadores de uma ação do divino. Questionados, em sua maioria argumentam que têm um dom sagrado, uma especialidade que receberam de Deus, que lhes enche de força e sabedoria, para que o representem e realizem o trabalho de cura e proteção daqueles crentes e fiéis. A maioria das pessoas que lidam com curas e práticas espirituais, consideradas como uma dádiva de Deus, não fazem cobrança de dinheiro e recusam-se, na maioria das vezes, a receber qualquer tipo de pagamento, mesmo em forma de presentes, na maioria das vezes, aves, hortaliças, frutas e animais destinados à alimentação. Além do limite a que se impõem em função da missão sagrada em que estão envolvidas que lhes impede de receber esses donativos, a própria situaão econômica das pessoas que os procuram não permite que dinheiro ou presentes caros sejam oferecidos. Os clientes são pessoas muito humildes, de baixo ou quase nenhum poder aquisitivo. Muitas vezes não têm acesso sequer a transporte que os leve a médicos ou condições de participar de uma consulta médica, ainda que em hospitais públicos. Rezadeiras, rezadores, benzedeiras e benzedores afirmam que seu dom vem desde a mais tenra infância quando aprenderam as primeiras orações e descobriram seus poderes. Nas histórias contadas aparecem avós, tios, mães, pais e outros parentes como portadores desse dom. No entanto, a herança espiritual vem de um pedido dos ascendentes, mas muitas vezes de iniciativa dos próprios rezadores, que diante da manifestação de alguma doença ou necessidade, sentem-se impelidos a atuar. Muitas vezes, também, rezadeiras já no fim de suas carreiras descobrem alguém com quem têm alguma afinidade espiritual e em quem identificam como portadora do dom da reza e, de certa maneira, adoram, criam e educam esse novo rezador para função. A maior qualidade da rezadeira está na sua vida exemplar, sem vícios ou comportamentos que comprometam a sua imagem de representante do sagrado e que a tornam uma referência para a comunidade. Geralmente é figura de grande popularidade e dotada de um grande carisma e empatia com a população. À medida que vai curando pessoas da comunidade, sua fama vai se consolidando e, inclusive, na maioria dos casos, espalhando-se por outras localidades e regiões. Não há uma predominância da religião católica entre os rezadores. Podem ser católicas, evangélicas, umbandistas, espíritas ou ligadas a candomblé ou outra religião ou seita. O que é importante é que todos são intermediários do sagrado e a Deus, Nossa Senhora, aos orixás, aos caboclos e a outras entidades, devem seu dom e por eles devem exercê-lo. Dentre os rezadores, curadores, rezadeiras e curandeiras espalhados pelo município e povoados, podem ser citados:
Dona Tereza que reza nove vezes para dor de dente, pé inchado, braço desconjuntado e outras enfermidades, de preferência nas sextas-feiras; Dona Regina, que só aplica suas rezas à luz do dia, com ramo de qualquer planta; Todos eles têm como base de seu trabalho orações como Padre Nosso e Ave Marias, ajuda de espíritos e invocações de santos, alguns específicos para determinadas doenças e utilização de pequenos galhos ou ramos de árvore, para complementação do ritual com a aspersão de água no doente.
 O público que mais os procura são crianças e velhos, mas também são procurados por pessoas de outras faixas etárias, para cura de problemas como quebranto, mau-olhado, ventre-caído, prisão de ventre, erisipela, vermelha, febre alta, encosto ou obsessão de espíritos, espinhela caída, cobreiro, tristeza, dores de barriga, de ouvido ou em outras partes do corpo. 


VILELENSES X RELIGIÃO


Religião (do latim religare, significando religação com o divino  é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seu próprios valores morais).
Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes. A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, festas, transe, iniciações, serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana. Hoje em dia, apesar de todo o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando previsões que anteviram seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença religiosa direta ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos movimentos humanos, e mantendo estatutos políticos e sociais.

 Aqui em Teotônio Vilela, a Igreja Católica Apostólica Romana possui o maior rebanho de fiéis da cidade, sendo composta por uma Paróquia: A dos Santos Reis, hoje, Nossa Senhora de Guadalupe, Santa mexicana, padroeira da América Latina e do México, que foi trazida por um dos párocos que por Teotônio passaram, tendo sido proclamada pelo arcebispo Diocesano de Penedo, Dom Constantino, no dia 12 de dezembro de 1990, e quatro capelas: São Pedro (multirão) Santo Antonio (Comj. João José Pereira) Nossa Senhora de Fátima (Ihumas), Virgem dos Pobres (Bairro Sebastião Vilela) e um Santuário: Mãe rainha (Conj. Zé Quincas). Ainda são realizados eventos religiosos como as Vias Sacras, Novenas, Cristo Vive, congressos, retiros, trieno, terços, leilões de animais e alimentos, procissão, vigílias, quermesses e seminários.

Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe

FESTA/PADROEIRO(a)
DATA DE DO FESTEJO
COMUNIDADE
Nossa Srª de Guadalupe
03 a 12 de dezembro
Paróquia  Nossa Srª de Guadalupe
São Pedro
27 a 29 de junho
Conj. Nossa Srª de Guadalupe
Festa dos Santos Reis
04 a 06 de janeiro
Paróquia  Nossa Srª de Guadalupe
Festa da Mãe Rainha
04 a 06 de março
Conj. Residencial José Quincas
Sagrado Coração de Maria
3º domingo de janeiro
Gulandim
Santo Antonio
13 junho
Mutuns
Nossa Senhora de Fátima
DATA DE DO FESTEJO
Ihumas
Virgem dos Pobres
03 a 12 de dezembro
Bairro Sebastião Vilela
Santa Luzia
05 a13 de dezembro
Água de Meninos
Festa de Sant’ana
4º sábado do mês de julho
Bairro Centro
Nossa Senhora do Rosário
05,06,07 de outubro
Alto do Garrote

 
Para o protestantismo existem as igrejas evangélicas que também promovem festas e encontros: Catedral Batista, Projeto Jonas e o Lagospel Music, ambos organizados por Igrejas Cristãs Protestantes. Também merece destaque as Igrejas Batistas, Assembleia de Deus, Adventista, Presbiteriana, Igreja do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus. Além das religiões evangélicas também atuam no município a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, as Testemunhas de Jeová que realizam o trabalho de visitar os lares das pessoas pregando o Reino de Deus, os centros espíritas e religião afrodescendentes.

 Igrejas Evangélicas

- Assembleia de Deus - Ministério da Fé
- Assembleia de Deus - Ministério de Belém
- Assembleia de Deus - Ministério da Paz
- Assembleia de Deus - Ministério de Leme
- Igreja Quandrangular
- Igreja Batista
- Igreja Nova Jerusalém
- Igreja Pentecostal a Trombeta de Deus
- Igreja Pentecostal Jesus Nazareno Rei do Universo
- Igreja Deus é Poderoso
- Igreja Congregação Cristã do Brasil
- Igreja adventista do 7º dia
- Igreja Vida Nova
 - Igreja Mundial
- Igreja da Graça
- Salão do Reino das Testemunhas de Jeová
- Universal do Reino de Deus

 
 Religião Afro-brasileira

No município de Teotônio Vilela, os grupos religiosos de matriz africana, principalmente umbanda e candomblé estão diminuindo, pois o grande numero desses grupos religiosos existentes nas décadas de 1990 e 2000 vem se reduzindo subitamente e aqueles que resistem  se instalaram em áreas remotas e periféricas da cidade para tentarem resistir e sobreviver contra a intolerância e o preconceito.

 
NOME DA CASA DE CULTO
SEGUIMENTO
NOME DO (A) BABALORIXÁ / YALORIXÁ
NOME DO REPRESENTANTE DO TERREIRO
TEMPO DE EXISTÊNCIA DO TERREIRO
ENDEREÇO
Terreiro de Umbanda
Umbanda
Eraldo
Eraldo
30 anos
Rua Tiradentes, S/N
Sem denominaçao
Umbanda
Ilza
Joseilda
30 ano
Parque do Futuro I, Q. C, n° 3
Afro-Umbanda São Jorge
Umbanda /

Zefinha
Josefa
20 anos
Parque do Futuro 3 Q. H, S/N
Terreiro de São Jorge
Umbanda / Angola
Lúcia
Maria Lúcia
20 anos
Parque do Futuro I, Q. L S/N
Palácio de Iemanjá
Umbanda / Anagô
Rosa
Rosa Cristina
8 anos
Rua Tiradentes, N° 10

 

As principais atividades festivas são: festa de preto velha, que é comemorada no mês de maio com o preparo de diversas comidas, principalmente feijoada. O uso de trajes brancos. A festa do mês de agosto ofertada a Exu, chamada de “cavaleiros e escravos” com o sacrifício de animais, preparo de farofa, carne e o uso de roupas apenas vermelho e preto. No mês de setembro comemora-se a festa dos gêmeos Cosme e Damião, onde é feito o preparo de bolos, doces, pipoca, sucos que são distribuídos para as crianças, a festa segundo os participantes representa saúde e alegria. E a festa de Iemanjá, que é comemorada no mês de dezembro com viagens a praia com oferendas a rainha do mar.